Importância da vacinação na saúde pública e corporativa

‍‍Apesar de ter voltado a ganhar mais importância após a pandemia da COVID-19, a vacinação é a estratégia mais usada para erradicação de doenças há anos. Pesquisas mostram que os primeiros conceitos de imunização começaram a ser utilizados na China, no século X, mas a vacinação como conhecemos, no entanto, só surgiu no século XVIII, mais precisamente, em 1796. 
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O objetivo das vacinas é ativar e ensinar o sistema imunológico a combater agentes infecciosos antes mesmo que o corpo tenha tido contato com eles. Para isso, usam diferentes métodos. A mais comum é através do vírus inativado – usado na vacina da gripe, por exemplo. Neste caso, o imunizante carrega o vírus causador da doença em uma forma inativada (incapaz de gerar a infecção). Outra forma é a do vírus atenuado, no qual o microrganismo não está inativo, mas enfraquecido, sendo incapaz de gerar a doença em pessoas saudáveis.

Independentemente da metodologia, a vacina permite que nosso corpo aprenda informações sobre os agentes infecciosos e, caso tenha contato com o microrganismo dali em diante, saiba como reagir para evitar que a doença se desenvolva. Não há dúvidas de que a vacinação tem uma contribuição gigantesca para a saúde mundial. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, as vacinas salvam mais de 3 milhões de vidas ao redor do mundo.
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Ainda de acordo com a OMS, a vacinação é o segundo melhor investimento em saúde, perdendo apenas para a garantia do consumo de água potável. Essa prática é excelente para evitar a proliferação de doenças na comunidade. No fim das contas, todos saem ganhando. O motivo? Com essa atitude, é possível ampliar a proteção da população, principalmente entre os mais vulneráveis, como os idosos, crianças ou pessoas com deficiência imunológica.

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‍Vacinação e a erradicação de doenças

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Desde o surgimento da primeira vacina no século XVIII, desenvolvida pelo médico inglês Edward Jenner, para combater a varíola, foram séculos de desenvolvimento científico até que o mundo conseguisse erradicar a doença e controlar outras doenças, como pólio, sarampo e rubéola.

“Essas vacinas criadas inicialmente foram importantes para o Brasil e temos um caso de sucesso, que é a vacina contra a poliomielite. O último caso da doença foi em 1989, já o sarampo foi eliminado em 2016, mas, infelizmente, voltou em 2018, e a rubéola congênita foi eliminada em 2016”, disse Juarez Cunha, médico pediatra e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em entrevista ao portal Vacinação sem Dúvidas.

Infelizmente, o movimento antivacina é uma constante na saúde pública nacional. E, com a intensificação das fake news nos últimos anos, a comunidade médica tem acendido o sinal de alerta a respeito da cobertura vacinal. Segundo o estudo “As fake news estão nos deixando doentes?”, divulgado em 2018 pela Avaaz, em parceria com a SBIm, 67% dos brasileiros acreditam em informações falsas sobre a vacinação. 

Resultado desse cenário é que, embora 90% da população reconheça a importância das vacinas, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência de agosto de 2020, três em cada dez crianças brasileiras não foram imunizadas contra doenças potencialmente fatais. O alerta, emitido em abril de 2022, é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). De acordo com a organização, desde 2015 ocorre uma queda da cobertura vacinal entre menores de 5 anos, o que pode significar a volta de doenças já erradicadas. ‍

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Como conscientizar a respeito da importância da vacinação

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‍A conscientização sobre a importância da vacinação é um desafio da sociedade de forma geral e também das empresas. Para se ter uma ideia, ao falarmos da vacinação da gripe, segundo a OMS, antes do período de pandemia (2019), as doenças respiratórias como a gripe, resfriados e influenza já representavam 10% a 12% do absenteísmo.

Por isso, é importante que empresas estejam sempre procurando maneiras de manter programas de promoção da saúde e qualidade de vida dos seus colaboradores. E uma das melhores maneiras de fazer isso é através da vacinação.

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